Doenças

Veja abaixo as principais doenças e patógenos transmitidos pelas pragas e saiba mais sobre algumas delas:
BARATAS:
Bactérias, Vírus, Esporos de fungos, Alergias, Salmonella, Diarréia, Desinteria, entre outras...
FORMIGAS:
Bactérias, Vírus, Infecções, entre outras...
MORCEGOS:
Raiva, Brucelose, entre outras...
MOSCAS:
Vírus, Protozoários, Bactérias, Rickétsias, Febre tifóide, Diarréia, Conjuntivite, Lepra, Tuberculose, Gonorréia, Erisipelas, Cólera, Meningite cérebro-espinhal, Peste Bubônica, Varíola, Poliomielite, entre outras...
MOSQUITOS/PERNILONGOS:
Dengue, Febre Amarela, Filariose, Malária, entre outras...
POMBOS:
Sitacose, Criptococose, Salmonelose, Toxoplasmose, e também podem ter:
Piolhos, Ácaros e Pulgas
PULGAS:
Peste Bubônica, Dermatite Alérgica, Tularemia, Salmonelose, Viroses, Bactérias, entre outras...
ROEDORES:
Leishmaniose, Peste Bubônica, Leptospirose, Febre hemorrágica, Sarna, Micoses, entre outras...
Conheça agora um pouco mais sobre algumas doenças:
DOENÇAS
Clique no nome da doença para facilitar sua busca:
- DENGUE
- MALÁRIA
- RAIVA
A Brucelose é uma doença infecto-contagiosa, incurável, causada pela bactéria Brucella sp.. Os principais portadores da brucelose são os bovinos, cães, gatos, suínos, eqüinos, caprinos e ovinos, e todos podem transmitir a doença ao homem. A melhor maneira de prevenção é através da vacinação dos animais.
A transmissão para o homem geralmente ocorre através da manipulação com animais contaminados ou da ingestão de produtos que estejam contaminados. Os principais sintomas da doença são: febre contínua, dores de cabeça, abdominais e nas articulações, fraqueza, calafrio, perda de peso, entre outros.
Caso apareça estes sintomas o paciente deve, imediatamente, procurar um médico.
A criptococose é uma micose, ocasionada pelo Cryptococcus neoformans, que atinge com mais freqüência os pulmões e o sistema nervososo central. Causa infecção no pulmão, rins, próstata, ossos ou fígado, demonstrando poucos sintomas localizados. Na pele podem aparecer lesões, tais como úlceras ou tumores subcutâneos. Provavelmente a forma de contaminação se dá pela inalação dos fungos contidos nas fezes de pombos e o contágio não acontece de pessoa para pessoa. Os pombos não são contagiados pelo fungo. Apesar do Cryptococcus neoformans ser encontrado com grande freqüência no ambiente, esta doença não é comum, ocorrendo casos esporádicos em todas as partes do mundo. Sugere-se que o homem possua uma resistência considerável a este fungo. No entanto, todas as raças são susceptíveis, e a probabilidade de um homem adulto adquirir a doença é duas vezes maior que nas mulheres. Cães, gatos, cavalos, vacas, macacos e outros animais também podem adquirir a doença.
Uma vez detectada a doença, o serviço de saúde pública deve ser imediatamente alertado. O paciente não necessita ficar isolado e os locais por ele utilizados devem ser investigados, principalmente ambientes com acúmulo de fezes de pombos tais como parapeitos de janelas, ninhos de pombos e aviários.
A criptococose é uma infecção oportunista em pacientes com AIDS e se não tratada pode levar à morte.
• DENGUE
O dengue é uma doença transmitida pelo mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. A doença é acometida de febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias. O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande número de casos.
Existem quatro tipos diferentes de sorotipos do vírus do dengue, denominados dengue 1, 2, 3 e 4. Algumas manifestações do dengue são hemorrágicas, isto é, o paciente apresenta hemorragia severa e choque. Nestes casos, após um período de febre, o estado do paciente piora repentinamente, com sinais de insuficiência circulatória, apresentando pele manchada e fria, lábios azulados e, em casos graves, diminuição da pressão do pulso. Instala-se então uma síndrome de choque do dengue podendo levar o paciente ao óbito. Os casos de dengue hemorrágico ocorrem mais freqüentemente quando o paciente é acometido pela segunda vez da doença, mas com exposição a diferentes sorotipos da doença.
Causada pela Borrelia burgdorferi latu sensu, é a mais importante doença transmitida por carrapatos nos Estados Unidos, sendo os principais vetores os carrapatos do gênero Ixodes. Também ocorre em cães, gatos, equídeos, bovinos e em grande número de espécies de animais silvestres e aves. No Brasil já existe caso de Doença de Lyme like. Já foram identificados casos no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Manaus.
É uma doença de evolução complexa, podendo envolver alterações dermatológicas, neurológicas, cardíacas e articulares. Os sintomas podem ser divididos em três estágios:
• Vermelhidão no local da picada pelo artrópode (70% pessoas infectadas). Outros sintomas podem ou não ocorrer: febre, dor muscular, dor de cabeça;
• Alterações neurológicas e cardíacas (semanas ou meses após a primeira fase) – meningite, neuropatias e miocardite;
• Aparecimento de artrites.
O mosquito do dengue Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de um vírus chamado flavivirus que causa a febre amarela. No Brasil, a doença é endêmica nos Estados de Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no território do Amapá.
Os sintomas da febre amarela são mal estar e febre alta. Estando com estes sintomas, o paciente deve procurar imediatamente um médico pois a doença evolui rapidamente para náuseas, vômitos, hemorragias na boca, nariz e no aparelho digestivo, além da pele ficar com um tom amarelado (icterícia). A doença provoca lesões graves nos rins e fígado e pode levar a morte.
Quem viaja para regiões onde a doença é endêmica deve tomar vacina dez dias antes do embarque. A validade da vacina contra a febre amarela é de dez anos e ela pode ser encontrada gratuitamente nos postos de saúde.
A febre por mordedura é uma doença com representatividade expressiva, principalmente em locais de baixo nível sanitário e cultural.
Apesar do ataque por roedores não constituir comportamento típico do grupo, existem situações de ocorrência.
É comum, por exemplo, o roedor atacar o Homem, por sentir-se atraído por resíduos e secreções de ferimentos ou por restos de alimentos aderidos ao corpo humano, devido à falta de higienização adequada.
Uma situação típica e de relativa frequência, com casos relatados, é representada pelo ataque de roedores a bebês nos berços. Na verdade, o animal é atraído por restos de leite nos cantos das bocas dos bebês e estes, ao sentirem algo estranho se mexem, provocando o ataque do roedor, que se sente ameaçado.
Mendigos e pessoas alcoolizadas caídas nas ruas também tornam-se alvo deste ataque.
Enfermos imobilizados com higiene precária podem ser vítimas do ataque de roedores, que podem embrenhar-se pelas roupas, gessos, causando sérios agravos.
A mordedura pode trazer como cosequências , infecções secundárias e, até mesmo, tétano.
A higienização e desinfecção da área da mordedura, bem como a vacinação anti- tetânica são recomendadas.
Como prevenção, a conduta simples e eficaz é a adoção de medidas sanitárias do ambiente, humanas e de rativedação e controle programado de roedores.
O texto de Febre por Mordedura foi publicado com autorização da Bióloga Lucy Ramos Figueiredo.
A infecção causada pela presença do verme (helminto) Wuchereria bancrofti é denominada filariose ou elefantíase.
Grande parte da população infectada não apresenta qualquer sintomatologia clínica, passando, muitas vezes, a doença despercebida. Alguns pacientes apresentam sintomas leves, porém outros mostram deformações consideráveis que podem atingir gânglios e membros.
As formas adultas do verme são encontradas nos vasos linfáticos, induzindo a distorções, disfunções e inflamação do sistema linfático. Alojam-se, muitas vezes, no escroto causando graves deformações. A elefantíase, um aumento considerável e dor do órgão ou membro afetado, é um sinal clássico do estágio final da doença. Os vermes adultos vivem de 4-6 anos, dando origem a milhões de formas larvais, denominadas microfilarias, que circulam nos vasos linfáticos e sangue, de onde podem ser retirados pelos mosquitos e transmitidos a outras pessoas.
A doença é transmitida por várias espécies de mosquitos. No Brasil, a espécie Culex quinquefasciatus é o principal vetor. Esta espécie suga o sangue durante a noite e sua distribuição restringe-se a alguns Estados. Dentre as regiões que ainda apresentam ocorrência da doença listam-se: Recife, Jaboatão e Olinda (em Pernambuco) e em Maceió (Alagoas).
A hantavirose é uma doença causada por um grupo de vírus (RNA) pertencente ao gênero Hantavirus da família Bunyaviridae, a mesma do vírus ebola. As autoridades sanitária tem alertado para o risco de surto de hantavirose, com características infecciosas sérias, tendo como vetor os roedores urbanos e podendo levar a morte em poucas horas após o contágio. A transmissão está atualmente associada principalmente a ratazana (Rattus norvegicus). Algumas cidades na zona rural já tiveram casos fatais confirmados. A Organização Mundial da Saúde em levantamento realizado confirmou a existência de mais de 300 casos, desde 1993, nas Américas (Estados Unidos, Canadá, México, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, Brasil, Uruguai e Argentina). Os roedores podem se infectar com a virose sem que sejam acometidos pela doença, disseminando o vírus em suas fezes, urina e saliva. O ser humano pode se contaminar ao inalar partículas de saliva ou fezes dessecadas, misturadas ao ar que respira. A ingestão de alimentos contaminados e mordeduras também podem transmitir a virose. São estes aspectos que tornam um sério problema de Saúde Pública a presença de grandes populações de ratos em nossas cidades, acrescentando ainda a estes fatores o hábito dos roedores conviverem no mesmo ambiente que o homem.
Medidas Preventivas:
• Controle da população de roedores.
• Eliminar abrigos e fontes de alimentos e água para o roedores.
• Evitar ambientes frequentados por roedores.
• Antes de ocupar ambientes fechados, faça o arejamento do local. Se houver a presença ou sinais destes animais não utilize o local.
• A limpeza em um local frequentado por roedores deve ser realizada com detergente, álcool ou solução de hipoclorito a 1,0%.
• Na limpeza do local utilizar aventais, máscara para partículas sólidas e luvas descartáveis.
• Controlar a população de roedores no local infestado e remover os mortos com uma luva.
• Enterrar ou queimar os roedores mortos.
• Manter o controle da vegetação ao redor da estrutura.
• Evitar o acúmulo de materiais próximos a estrutura.
A leptospirose é uma doença febril causada por bactéria do gênero Leptospira com duas espécies importantes: Leptospira interrogans e Leptospira biflexa. No ciclo epidemiológico desta doença os roedores ocupam papel importante. Ocorre com maior frequência nos grandes centros urbanos. No período das chuvas associadas as enchentes e a grande população de ratos (Rattus rattus e Rattus norvegicus) nessas grandes cidades, ocorre a maior incidência dos casos de leptospirose. A leptospirose humana apresenta quadro clínico polimórfico, desde forma gripal, meningítica, encefalítica, pulmonar até a forma icterohemorrágica, considerada a mais grave, com insuficiência renal aguda, hepática e sangramentos. Algumas formas desta doença às vezes não são diagnosticadas e acabam tendo evolução para a morte, dificultando o levantamento da dimensão da leptospirose humana e animal, no Brasil.
Medidas Preventivas para Animais Domésticos:
• Controle dos roedores.
• Isolamentos dos doentes.
• Evitar poços de água que possam estar contaminados.
• Evitar que animais domésticos ingiram alimentos e água suspeitos de contaminação.
• Limpar e desinfetar canis.
• Vacinar os cães anualmente contra leptospirose.
• Visita periódica ao Médico-Veterinário.
Medidas Preventivas para o Homem:
• Evitar contato com águas de enchente e utilizar botas de borracha em locais alagados.
• Proibir pessoas de nadarem ou lavarem roupas em águas suspeitas de contaminação.
• Controlar os roedores, além de proteger alimentos e reservatórios de água.
• Não utilizar água de poço inundado.
• Prevenção em locais de grupos de risco: trabalhadores que atuam na limpeza de esgotos, córregos e demais áreas sujeitas a contaminação, como lavouras irrigadas.
• Proteger os reservatórios de água.
• LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
Transmitida pelo inseto vetor do gênero Lutzomyia, cuja fêmea pica um mamífero parasitado (animal) e ingere, juntamente com o sangue, os protozoários da leishmaniose (Leishmania braziliensis braziliensis). Esta transmite ao homem a doença inoculando as formas do parasita. O paciente infectado pode apresentar a forma benigna ou maligna da doença. Na forma benigna aparece uma lesão no local da picada com os bordos salientes. Na forma maligna ocorre a lesão primária e a lesão secundária. Nestes casos podem haver um comprometimento maior de grandes áreas de pele formando nódulos, pápulas ou crostas que podem vir a deformar o paciente.
• MALÁRIA
A malária é um dos problemas mais sérios e complexos de saúde enfrentados pela humanidade no século 20. Aproximadamente 300 milhões de pessoas no mundo foram infectadas pela doença e aproximadamente 1 a 1,5 milhões de pessoas morrem a cada ano. A doença restringe-se atualmente a alguns países da África, Ásia e América Latina. O problema é agravado pela falta de estrutura na saúde e pelas condições socioeconômicas menos favorecidas. A situação piorou nos últimos anos, pois houve aumento na resistência dos parasitas às drogas normalmente utilizadas para seu controle.
A Malária é causada por um protozoário do gênero Plasmodium. Quatro espécies de Plasmodium podem ocasionar a doença em suas várias formas: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium ovale e Plasmodium malaria. P. falciparum é a forma mais disseminada e perigosa das quatro. Quando não tratada pode levar a uma forma fatal de malária cerebral.
Os parasitas são transmitidos de uma pessoa para outra pela fêmea de três espécies do mosquito do gênero Anopheles. As fêmeas possuem hábito crepuscular e noturno, e depositam seus ovos em ambientes naturais onde empoçam água.
A oncocercose é uma doença parasitária crônica causada por um verme (nematodo) chamado Onchocerca volvulus, transmitido por várias espécies do gênero Simulium (borrachudos). As principais manifestações são a presença de nódulos subcutâneos, lesões dermatológicas e secreções oculares que podem levar a cegueira. No Brasil a doença está restrita na área dos Yanomamis, que habitam os Estados de Roraima e Amazonas, onde vivem mais de dez mil índios.
A peste bubônica é uma doença epidêmica, contagiosa, causada pela bactéria Yersinia pestis, sendo, quase sempre, fatal. Esta doença é transmitida de pessoa para pessoa ou pela picada de pulgas provindas de um hospedeiro infectado, principalmente o rato. A doença é caracterizada por febre, calafrios, vômito, diarréia e a ocorrência de nódulos linfáticos inchados. Ocorrem ainda hemorragias internas que formam hematomas sob a pele do paciente, deixando-a enegrecida.
A psitacose é uma doença infecciosa generalizada, ocasionada por um vírus denominado Chlamydia psittaci, que causa dores de cabeça, febre alta (40oC), calafrios, pulso lento e letargia. Casos letais são raros. A transmissão se dá pela inalação do vírus presente em fezes de aves contaminadas, tais como, papagaios, periquitos, pombos, perus e frangos. No entanto, a transmissão por aves não psitacídeos (periquitos e papagaios) é mais problemática e é uma fonte contínua de infecção humana. A transmissão do homem para o homem é rara mas pode ocorrer.
Como prevenção sugere-se quarentena e administração de tetraciclina a todos os psitacídeos importados. Deve-se ainda impedir o acesso de pombos nos parapeitos de janelas, telhados, etc.
Doença de origem gastrointestinal aguda, causada pelo consumo de água e/ou alimentos contaminados por microorganismos do grupo das Salmonella.
Os roedores desempenham um importante papel na transmissão desta toxinfecção, sendo reservatório de diversas linhagens desta bactéria.
A transmissão é facilitada pelas características comportamentais dos roedores, que frequentam áreas sujas, como esgoto e lixo, deslocando-se para áreas domissanitárias, onde contaminam alimentos e utensílios do Homem.
Esta bactéria patogênica pode ser eliminada pelas fezes ou pode ser carreada passivamente por estruturas corporais do animal ( pelame, patas).
A estratégia adequada de prevenção da salmonelose requer a adoção de medidas preventivas quanto ao bom acondicionamento dos alimentos, implementação do saneamento básico e saneamento predial, Boas Práticas de Fabricação e a execu;cão de um programa de controle de roedores.
O texto de Salmonelose foi publicado com autorização da Bióloga Lucy Ramos Figueiredo.
• RAIVA
A raiva é uma doença que acomete mamíferos, e que pode ser transmitida aos homens, sendo portanto, uma zoonose. É causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais. Em alguns países desenvolvidos, a raiva humana está erradicada e a raiva nos animais domésticos está controlada, mas ainda é efetuada vigilância epidemiológica em função dos animais silvestres.
• Descrição da raiva:
- É uma zoonose causada por vírus;
- Envolve o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução da doença;
- Todos os animais mamíferos são suscetíveis à doença;
- A imunidade nos animais pode ser adquirida através da vacinação.
• Modos de transmissão:
A transmissão ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão.
No Brasil, o principal animal que transmite a raiva ao homem é o cão. O morcego hematófago é um importante transmissor da raiva, pois pode infectar bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies. Todos estes animais podem transmitir a raiva para o homem.
A fonte de infecção é o animal infectado pelo vírus da raiva. Em espaços urbanos, o principal transmissor é o cão, seguido do gato. Em espaços rurais é o morcego. Animais silvestres são os reservatórios naturais do vírus, propiciando a contaminação de animais domésticos.
• Evite:
- Tocar em animais estranhos, feridos e doentes.
- Perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo.
- Separar animais que estejam brigando.
- Entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto).
- Criar animais silvestres ou tirá-los de seu habitat natural.
• O que fazer quando agredido por um animal, mesmo se ele estiver vacinado contra a raiva?
- Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão.
- Procurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo.
- Não matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva.
- O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais.
- Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, voltar imediatamente ao Serviço de Saúde.
- Nunca interromper o tratamento preventivo sem ordens médicas.
- Quando um animal apresentar comportamento diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém, não o mate e procure o Serviço de Saúde.
Fonte: Instituto Pasteur
A toxoplasmose é ocasionada por um protozoário, o Toxoplasma gondii, responsável por sintomas tais como dores musculares e um quadro de febre semelhante a gripe forte, porém, muitas vezes é assintomática. É uma doença importante para pessoas imunodeficientes e para o feto, que pode vir a morrer, ficar cego ou apresentar lesões cerebrais, caso a mãe contraia a infecção nos primeiros meses gestacionais. Em geral a doença é de evolução benigna,mas pode ser grave e ocasionar a morte, especialmente aos imunodeprimidos. A ocorrência da toxoplasmose é mundial e ataca tanto animais quanto o homem. Apesar da doença ser comprovadamente transmitida pelos gatos que liberam uma forma do protozoário (oocisto) nas fezes, especula-se que existam outras formas de contaminação, tais como a ingestão de carne mal cozida ou crua. Pombos, cães, porcos, carneiros, roedores entre outros animais parecem ser hospedeiros intermediários do Toxoplasma gondii.
Como medida de prevenção da doença sugere-se evitar contato com fezes de gatos e outros animais, bem como fezes de pombos e cozinhar bem a carne antes de ingerí-la.